
por_DANIELA ALVES_ANA CLARA HENRIQUES_ GABRIELA D’ÁVILA_MARIANA CHINARELLI
2023_DIGITAL
Ateliê é um dos projetos que mais me agregou conhecimento até hoje. Esse projeto começou com a aula de Antropologia do orientador Fred Lúcio, que propôs escolher uma minoria e fazer uma pesquisa de campo sobre ela.
Eu e meu grupo, Ana Clara Henriques, Gabriela d’Ávila e a Mariana Chinarelli, escolhemos uma minoria que nos proporcionasse sair da zona de conforto, Mulheres Transsexuais e Travestis. O projeto nos deu a oportunidade de conhecer a Casa Florescer, uma casa de acolhimento a essas mulheres que foram expulsas de casa ou saíram por conta do preconceito que sofriam. Fomos visitar essa casa e conhecemos histórias de mulheres incríveis de vários lugares do Brasil, que vieram para São Paulo em busca de uma vida melhor.
Mulheres que já passaram por situação de rua, prostíbulos, sendo que a única coisa que elas queriam era um trabalho e um lugar para morar, e o direito de escolher um trabalho digno. Depoimentos como "meu sonho é ser cantora, mas acho que não tenho mais o direito de sonhar", "a arte e a música ainda vão curar o mundo" e "meus sonhos são as estrelas" foram o Norte para o nosso projeto, que seria desenvolvido com o orientador Danilo Cid. A proposta era criar um serviço por meio de uma plataforma virtual e desenvolver peças visuais.
Depois de um processo de brainstorming, decidimos fazer um serviço em parceria com o Itaú Cultural, pelo qual promoveríamos diversas artes dessas moradoras em eventos como peças de teatro, dias de pintura, desfile de moda, abrindo espaço para elas mostrarem seus potenciais. Esse serviço seria feito através de um site em que as pessoas poderiam visualizar as moradoras e sua história das casas de acolhimentos, divulgar sua performance em algum evento, cadastrar a sua casa de acolhimento para entrar nesse projeto, e também se cadastrar para voluntariar ajudando na produção desses eventos, ou até mesmo divulgar um projeto para que as pessoas participassem.